2008-01-29

Uma quota de CO2 para o Ministério da Saúde


Todos nós sabemos, pelo menos pela comunicação social, que por todo o país estão a ser encerrados diversos serviços públicos de prestação de cuidados de saúde – Maternidades, Serviços de Atendimento Permanente (SAPs), Urgências…

O Governo, através do Ministério da Saúde, argumenta com a optimização dos recursos humanos e tecnológicos para responder melhor às necessidades das populações. Os partidos políticos, na oposição, contestam e contrapõem que a reestruturação em curso obedece apenas a critérios economicistas. E, na generalidade dos concelhos onde aqueles serviços são desactivados, as populações protestam – com o apoio mais ou menos explícito dos autarcas.

Lemos, ouvimos e vemos notícias que justificarão o acompanhamento dos diferentes acontecimentos que se sucedem.

Curiosamente, ou talvez não, em todas essas notícias ainda ninguém se deteve para avaliar o impacto ambiental da reestruturação. Porque o apetrechamento do INEM e das Corporações de Bombeiros com mais viaturas – Ambulâncias, SIVs (ambulância de Suporte Imediato de Vida, VMERS (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) - e a consequente intensificação do trânsito automóvel tem custos ambientais, directos e indirectos, que devem ser objecto de estudo e quantificados. Para que se adoptem medidas mitigadoras – ou compensadoras.

No ano em que a OMS estabeleceu que o Dia Mundial da Saúde será de reflexão sobre a “protecção da saúde contra os efeitos das alterações climáticas”, talvez seja oportuno ao Ministério da Saúde ponderar a hipótese de ir ao mercado e comprar uma quota de CO2…

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Ilustração: Desenho recolhido em Cogitare em Enfermagem .


Ana Jorge sucede a Correia de Campos


Na sequência da exoneração de Correia de Campos, Ana Jorge, Directora do Serviço de Pediatria do Hospital Garcia da Horta, em Almada, e, anteriormente, Presidente da ARSLVT, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, foi nomeada para Ministra da Saúde.

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Ilustração: Fotografia recolhida em AESE – Escola de Direcção e Negócios.

A liberdade de ser


Público”, edição de Domingo (08/01/06).

No Editorial – “A moral pública da era Sócrates” – Manuel Carvalho escreve, referindo-se explicitamente à ASAE, que “se um dia se instalasse uma ditadura no país, já haveria uma polícia candidata a Pide”.

No Retrato da Semana, num artigo de opinião – “Sócrates e a Liberdade” – em que reflecte sobre a progressiva e sistemática intervenção do Estado no domínio da liberdade pessoal, António Barreto, corrosivo, depois de afirmar que “O primeiro ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas”, conclui, perguntando-se e perguntando, com uma aparente dúvida: - “Temos de reconhecer: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder á falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo…”.

Num tempo socialmente perverso e de degradação dos valores referenciais, eu quero acreditar que seja só por medo. Um medo que se entranha e depois tolhe. E que é preciso, urge, que se combata.

Para não perdermos a liberdade de ser.
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Ilustração: cartoon recolhido em Nova Esquerda
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Na berma do passeio


Na berma do passeio, andrajoso, maltrapilho, o Job dos Santos estendeu a mão suja e rogou:

- Faz favor, dê-me um cigarrinho…

- Não! – respondeu-lhe prontamente o Sr. Portuguesinho da Silva, que, sem se deter, caminhando em passo quase de ganso, ainda lhe vociferou, modelando a voz num tom sacristiânico: - Não fume, amigo! O tabaco faz-lhe mal à saúde!”.

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Ilustração: Fotografia recolhida em Photografos.

2008-01-25

“Rio de Sombras”

Foi pelo “Jornal do Fundão” (edição de 01/01/17) que nós soubemos da publicação de “Rio de Sombras”, um romance de António Arnaut – um concidadão que, no desempenho do cargo de Ministro dos Assuntos Sociais, no início da década de 80 (1980 – 1990) criou o SNS, Serviço Nacional de Saúde, para que se cumprisse um dos direitos constitucionais: - “Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover”.

Na breve nota – “História como Romance” – de apresentação do livro, Fernando Paulouro Neves, depois de citar Henry Miller – “todo o romance é autobiográfico” – transcreve um fragmento do texto original do qual nós extraímos a última frase: - “Constroem-se auto-estradas e obras faraónicas com o dinheiro da Europa, mas não se cuida, como se devia, da Educação, da Saúde e da Cultura”.

Uma advertência que é uma boa sugestão para lermos “Rio de Sombras”. Um livro, mais um livro cuja leitura recomendamos aos leitores/visitantes do JSA.

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Ilustração: Imagem recolhida em Coimbra Editora.

“Amostragem de Águas”


Na Reunião de Saúde Pública, promovida pela Sub-Região de Saúde de Santarém, que se realizou no Centro de Saúde de Constância, em Dezembro do ano passado, foram apresentadas e discutidas diferentes comunicações.

Uma dessas comunicações trata de matéria que é susceptível de interessar aos leitores do JSA, sobretudo aos alunos dos Cursos de Saúde Ambiental e a MSP e TSA. É um trabalho de natureza quase didáctica – de Lígia Ribeiro, Engenheira do Ambiente, do Laboratório de Saúde Pública de Santarém – para “Sensibilizar todos os participantes para a importância da qualidade da colheita de amostras”, no qual, depois do enquadramento legislativo e normativo, descreve de modo sucinto os procedimentos que se devem observar na manutenção dos fotómetros – usados na realização de ensaios expeditos – e na colheita, no acondicionamento e no transporte de amostras de água para consumo humano.

Com a autorização da autora, a quem agradecemos a cedência da comunicação, disponibilizamos o diaporama “Amostragem de Águas”.

2008-01-23

Vamos ao Teatro!


À procura de Shakespeare” é o nome da peça que no próximo dia 08/02/01, pelas 22.00 horas, será apresentada no Teatro Armando Cortez, em Lisboa.

Uma das protagonistas, no elenco da companhia que se propõe encenar uma peça de William Shakespeare, figura Cláudia Vau – que sabíamos ser consultora de comunicação e autora do blogue “Responsabilidade Social das Empresas – O Contributo das Relações Públicas”, e, desde agora, também sabemos que é actriz.

Um outro bom pretexto para propormos aos leitores do JSA: - “Vamos ao Teatro!

Aos leitores que vivam na região de Lisboa, na sala da Casa do Artista. Aos outros, dispersos por todo o mundo, no computador através da TVNET – que transmitirá o espectáculo de estreia em directo.

Sexta-feira, 08/02/01, pelas 22.00 horas.

2008-01-22

Petição em defesa do Serviço Nacional de Saúde


Embora se trate de uma iniciativa do Bloco de Esquerda, a defesa do SNS, Serviço Nacional de Saúde é transversal a todas as correntes partidárias.

Na PetiçãoEm defesa do Serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito”, na qual se afirma que “O SNS é a razão do progresso verificado nas últimas décadas na saúde dos portugueses. Ao serviço de todos, tem sido um factor de igualdade e coesão social”, o primeiro subscritor é o fundador do SNSAntónio Arnaut, advogado, ex-Ministro dos Assuntos Sociais.

Facultamos aos leitores do JSA o texto da Petição a apresentar à Assembleia da República.

2008-01-18

A ARESP, a DGS e a Lei do Tabaco


Depois de anunciar, no princípio do ano, que iria pedir à ASAE para prioritariamente fiscalizar os estabelecimentos de restauração e bebidas (com menos de 100 m2) que afixaram os dísticos de cor azul com a inscrição de Fumadores, Francisco George, Director-Geral da Saúde, foi agora confrontado com um comunicado da ARESP no qual a sua intervenção é objecto de crítica cerrada e questionado sobre matérias que carecem de esclarecimento para que não seja prejudicada a actividade empresarial do sector.

Uma das questões é pertinente, também para nós, profissionais de saúde, que, no âmbito da profissão que exercemos, precisamos de informar correctamente os empresários que nos consultam: - Qual é, de facto, a “distinção que existe entre a nova lei do tabaco e os diplomas relativos à qualidade do ar interior”, legislação que só entrará em vigor em 09/01/01?

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Ilustração: imagem recolhida em HSEGT

Lei do Tabaco nas Discotecas


Sobre a aplicação da Lei do Tabaco nas Discotecas, hoje, no sítio da Direcção-Geral da Saúde, foi divulgado o Comunicado à Imprensa que transcrevemos:

“No dia 17 de Janeiro de 2008 os dirigentes da Associação Nacional de Discotecas foram recebidos na Direcção-Geral da Saúde.

Concluiu-se:

1. Uma discoteca não corresponde a um estabelecimento de restauração e bebidas com espaço de dança;

2. Enquadra-se, antes, no conceito de “recintos de diversão ou recintos destinados a espectáculos de natureza não artística”, pelo que se inclui no âmbito da alínea l) do n.º1 do artigo 4.º da nova Lei do Tabaco que estabelece a proibição de fumar;

3. Isto significa, na prática, que em vez de ser aplicável às discotecas a possibilidade de se criarem áreas expressas com quotas até ao limite de 30% ou 40%, conforme as situações, nos termos previstos nos n.os 5, 6 e 7 do artigo 5º da Lei do Tabaco, só poderão ser criadas áreas destinadas a fumadores que naturalmente não poderão atingir aquelas percentagens;

4. Com efeito, a proibição de fumar é a regra. A criação de áreas para se fumar é a excepção, condicionada ao cumprimento de requisitos de sinalização, separação física ou ventilação e extracção de ar previstos na Lei, de forma a evitar que o fumo se espalhe e a proteger dos efeitos do fumo trabalhadores e clientes não fumadores;

Por conseguinte, a excepção não pode ser superior à regra, pois tal seria subverter o sentido da Lei.

Lisboa, 18 de Janeiro de 2008

O Director-Geral da Saúde

Francisco George”

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NC: Observamos que o sublinhado é da nossa responsabilidade.

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Ilustração: Fotografia recolhida em Mais Saúde .


2008-01-15

Escova de dentes iónica


Anunciada como a escova de dentes do futuro e avalizada por um estudo clínico da Marquette University School of Dentistry, a escova iónica – cujo funcionamento e benefícios são apresentados por El País num esclarecedor conjunto de diapositivos – dispensa a pasta dentífrica e reduz a placa bacteriana sem ferir as gengivas, como é susceptível de suceder com a escova tradicional.

Os benefícios são evidentes no plano económico. E também no plano da Saúde Ambiental (pela eliminação de resíduos). Mas importante é sabermos se é eficaz no da Saúde Oral.

Falámos com Ana Paço, Higienista Oral - no CS de Salvaterra de Magos - que nos disse:

- "Está comprovada cientificamente a eficácia desta escova de dentes iónica no que se refere à remoção da placa bacteriana (sem fricção). Isto poderá favorecer a diminuição de alguns problemas causados pela escovagem “normal”, tal como o desgaste provocado por uma escovagem muito vigorosa. No entanto, também uma escova “normal”, se usada correctamente, não causará qualquer problema.

Por outro lado, o flúor é o único mineral com a capacidade de fortalecer o esmalte dentário após o ataque ácido que este sofre quando comemos...

A escova pode ser boa, mas deixar de utilizar o flúor como fortificante, não me parece boa ideia".


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Ilustração: Imagem recolhida em
Ionic Toothbrush.

2008-01-14

Tácticas militares


Lemos na primeira página do Expresso (edição de 08/01/12) que “A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a treinar os seus agentes em tácticas militares”.

Sem comentários.

Por agora.

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Ilustração: Fotografia recolhida em
TVNET.

Lei do Tabaco



Reproduzimos o post – quase uma legenda, sob o recorte ilustrativo – de 08/01/12 sobre a Lei do Tabaco publicado no Ma-schamba:

"Vejam como o legislador foi honesto" envia-me um blogoamigo. Um sorriso, mauzinho.

Portugal (In)Sustentável


Em o “Pais (In)Sustentável – Ambiente e Qualidade de Vida em Portugal”, Luísa Shmidt – socióloga, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Coordenadora do sítio ECOLINE, – recolhe os artigos que ao longo de sete anos publicou na(s) revista(s) do Expresso.

Nós lemos esses artigos, nos quais Luísa Schmidt, recorrendo a um crítico semáforo, analisou e avaliou as decisões políticas na área do ambiente e os projectos urbanísticos que transformaram muitas zonas do país em espaços pouco menos que impróprios para se viver. Sob a capa da preservação do Ambiente e da promoção da Qualidade de Vida.

Pais (In)Sustentável – Ambiente e Qualidade de Vida em Portugal”, editado pela Esfera do Caos, é um livro que recomendamos aos leitores do JSA.

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Ilustração: Fotografia recolhida em Mais Ambiente.

2008-01-11

O Semanário “Expresso”


08/01/05. O semanário Expresso comemorou o 35º aniversário com uma edição especial dirigida por Francisco Pinto Balsemão – fundador e primeiro Director – que, na página “Editorial & Opinião”, lembra em “Vencer o Conservadorismo”, que “Há 35 anos, tinha eu 35 anos, nasceu o Expresso. Era, na altura, em Janeiro de 1973, um projecto arrojado em que muito pouca gente acreditava”.

Eu acreditei. Em Janeiro de 1973, quando reparei no jornal, exposto em lugar de destaque, na vitrina da livraria/papelaria por onde passava diariamente, entrei, comprei-o, e voltei lá, pouco tempo depois, para pedir que me reservassem semanalmente um exemplar.

Pouco tempo depois, porque, entretanto, na esplanada da Pastelaria “Riviera” folheara-o e concluíra que a presença de figuras associadas à Ala Liberal da União Nacional asseguraria a publicação de um jornal que, apesar da censura, reflectiria a oposição ao regime salazarista, então liderado por Marcelo Caetano – um excelente professor de direito que frustrara as expectativas dos cidadãos que acreditaram no aggiornamento do regime.

No final do mês seguinte, Fevereiro, eu completaria 25 anos de idade. Acabara de prestar o serviço militar, em Mocuba, havia pouco mais de dois meses, e iniciava-me no mundo do trabalho – na empresa Monteiro &Giro, Lda. Em Quelimane.

Hoje, 35 anos depois, continuo a ler o Expresso. Embora de vez em quando consulte a edição online, prefiro o Expresso em suporte de papel. Que leio sobretudo em casa, algures no Ribatejo, na velha Metrópole, com uma janela aberta sobre o Rio dos Bons Sinais.

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Ilustração: Imagem recolhida em FCEE – Católica.

2008-01-09

Reorganização - no JSA


Porque o Blogger evoluiu, nós vamos proceder a algumas alterações no JSA.

A adopção do novo modelo é susceptível de produzir algum “ruído”. Durante alguns dias – ou mesmo durante algumas semanas (consoante a nossa disponibilidade) – a Navbar (a coluna do lado direito) sofrerá sucessivas modificações.

Contamos com a tolerância dos leitores.

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Ilustração: Fotografia recolhida em Ambiente em Foco

2008-01-07

Aeroportos: Áreas para fumadores

Com o objectivo de proteger os “cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco” e de estabelecer “medidas de redução da procura relacionadas com a dependência e a cessação do seu consumo”, a Lei Nº. 37/07, de 14 de Agosto, alineia no Artigo 4º os locais onde é interdito fumar. Entre esses locais (alínea t) estão os aeroportos.

Embora no Artigo 5º enuncie algumas excepções, os utentes dos aeroportos não têm direito a uma área própria para se fumar um cigarro.

Porque entendemos que esta decisão é discutível, subscrevemos e divulgamos a Moção (sob a forma de Petição) que José Pimentel Teixeira se meteu a fazer lá no Ma-shamba para que “em especial nas proximidades dos locais de embarque e desembarque de passageiros” sejam criados espaços para as pessoas que fumam.

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Ilustração: Figura ecolhida em Dresden Airport .

2008-01-04

O tabaco prejudica a saúde?


Ao encaminhar-me para o carro depois de sair do Centro de Saúde, um homem, idoso, que se movimenta numa cadeira de rodas, pediu-me lume. Respondi-lhe que não tinha.

No carro, procurei um isqueiro, E voltei atrás. Acendi-lhe o cigarro que segurava entre os dedos na mão trémula e ofereci-lhe o isqueiro. Soltando com prazer evidente uma baforada de fumo, o homem esboçou um sorriso e disse-me, constrangido: - “Eu não posso…”.

Mal mexe o braço esquerdo e na mão direita a força que lhe resta não é sequer suficiente para accionar um isqueiro.

Poucos dias depois de entrar em vigor a Lei que interdita o fumo, lembro-me deste episódio. Que ocorreu perto do portão de acesso ao Lar em que está internado. E pergunto-me: - “Será que alguma alma virtuosa lhe vai sermoar que não deve fumar, porque o tabaco prejudica a saúde?

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Ilustração: Imagem recolhida em Digestivo Cultural.

Cuidar da casa comum


Na mensagem “Família humana, comunidade de paz”, para a celebração do Dia Mundial da Paz, o Papa Bento XVI recolheu-se na “nossa casa comum” para nos lembrar – no capítulo “Família, comunidade humana e ambiente” – que “A família precisa duma casa, dum ambiente à sua medida onde tecer as próprias relações”. E exortar-nos a “cuidar do ambiente: este foi confiado ao homem, para que o guarde e cultive com liberdade responsável, tendo sempre como critério orientador o bem de todos”.

Uma reflexão que mesmo os não cristãos deveriam ler. Porque “é fundamental «sentir» a terra como «nossa casa comum» e escolher, para uma gestão da mesma ao serviço de todos, a estrada do diálogo em vez de decisões unilaterais”.

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Ilustração: Imagem recolhida em Gaian Institute Brasil.

2008-01-03

ALERTA CO2


¡Alerta CO2! Pasa a la acción – é assim que a Accíonatura (ex-Fundación Natura) nos incita a mudar (se for necessário, claro!) os nossos comportamentos com o objectivo de colaborarmos activamente na redução da emissão de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases poluentes para a atmosfera.

Através de um jogo – ALERTA CO2 – no qual somos incumbidos de cumprir uma Missão: - “Reduzir as emissões de CO2 da cidade de Metrópolis”. Necessariamente, o resultado da Missão depende do nosso desempenho enquanto cidadãos ecologicamente responsáveis.

Os leitores do JSA decerto que não terão dificuldade em concluir com êxito a difícil missão de assegurar um ambiente seguro e saudável aos cidadãos de Metrópolis

2008-01-02

2008: Ano Internacional do Planeta Terra


Em cumprimento da Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), 2008 será o Ano Internacional do Planeta Terra. Sob o lema “Ciências da Terra para a Sociedade”, terá como objectivo “promover a importância das Ciências da Terra em todos os domínios da Sociedade, destacando o seu papel na resolução de muitos dos problemas que afectam a Humanidade”.

Também em Portugal, as acções previstas para a comemoração do Ano Internacional do Planeta Terra distribuem-se pelos Programa Científico e de Divulgação e abrangem diferentes temas, Água Subterrânea, Desastres naturais, Terra e Saúde …

“Desmandos da ASAE”


Sobre os “Desmandos da ASAE” lemos, no Público, edição de 07/11/28, a carta de um leitor que termina assim: - “Na serra de Monchique uma brigada da ASAE sentou-se à mesa de um pequeno comerciante local, bebeu do seu medronho caseiro e depois multou-o. Dias de pois o homem suicidou-se (DN/SMS)”.

Sem comentários.


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Ilustração: Fotografia recolhida em Destilarias Eau-de-Vie – Iberian Coppers S.A.

2007 – 2008


Nesta passagem de ano, fomos ao baú da memória e tirámos de lá “Os Estatutos do Homem”, de Thiago de Mello. Um poema que (quase) todos nós, homens e mulheres da nossa geração, sabíamos de cor e dizíamos nas mais diversas circunstâncias. Para expressarmos a o desejo e a vontade de participarmos na construção de um mundo melhor.

Um ideal que nos anima a desafiar os leitores do JSA a dizerem connosco, no começo do ano de 2008:

"Artigo III

Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.".
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Ilustração: Fotografia de André Pillmann recolhida em Flickr