08/01/05. O semanário Expresso comemorou o 35º aniversário com uma edição especial dirigida por Francisco Pinto Balsemão – fundador e primeiro Director – que, na página “Editorial & Opinião”, lembra em “Vencer o Conservadorismo”, que “Há 35 anos, tinha eu 35 anos, nasceu o Expresso. Era, na altura, em Janeiro de 1973, um projecto arrojado em que muito pouca gente acreditava”.
Eu acreditei. Em Janeiro de 1973, quando reparei no jornal, exposto em lugar de destaque, na vitrina da livraria/papelaria por onde passava diariamente, entrei, comprei-o, e voltei lá, pouco tempo depois, para pedir que me reservassem semanalmente um exemplar.
Pouco tempo depois, porque, entretanto, na esplanada da Pastelaria “Riviera” folheara-o e concluíra que a presença de figuras associadas à Ala Liberal da União Nacional asseguraria a publicação de um jornal que, apesar da censura, reflectiria a oposição ao regime salazarista, então liderado por Marcelo Caetano – um excelente professor de direito que frustrara as expectativas dos cidadãos que acreditaram no aggiornamento do regime.
No final do mês seguinte, Fevereiro, eu completaria 25 anos de idade. Acabara de prestar o serviço militar, em Mocuba, havia pouco mais de dois meses, e iniciava-me no mundo do trabalho – na empresa Monteiro &Giro, Lda. Em Quelimane.
Hoje, 35 anos depois, continuo a ler o Expresso. Embora de vez em quando consulte a edição online, prefiro o Expresso em suporte de papel. Que leio sobretudo em casa, algures no Ribatejo, na velha Metrópole, com uma janela aberta sobre o Rio dos Bons Sinais.
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Ilustração: Imagem recolhida em FCEE – Católica.
Eu acreditei. Em Janeiro de 1973, quando reparei no jornal, exposto em lugar de destaque, na vitrina da livraria/papelaria por onde passava diariamente, entrei, comprei-o, e voltei lá, pouco tempo depois, para pedir que me reservassem semanalmente um exemplar.
Pouco tempo depois, porque, entretanto, na esplanada da Pastelaria “Riviera” folheara-o e concluíra que a presença de figuras associadas à Ala Liberal da União Nacional asseguraria a publicação de um jornal que, apesar da censura, reflectiria a oposição ao regime salazarista, então liderado por Marcelo Caetano – um excelente professor de direito que frustrara as expectativas dos cidadãos que acreditaram no aggiornamento do regime.
No final do mês seguinte, Fevereiro, eu completaria 25 anos de idade. Acabara de prestar o serviço militar, em Mocuba, havia pouco mais de dois meses, e iniciava-me no mundo do trabalho – na empresa Monteiro &Giro, Lda. Em Quelimane.
Hoje, 35 anos depois, continuo a ler o Expresso. Embora de vez em quando consulte a edição online, prefiro o Expresso em suporte de papel. Que leio sobretudo em casa, algures no Ribatejo, na velha Metrópole, com uma janela aberta sobre o Rio dos Bons Sinais.
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Ilustração: Imagem recolhida em FCEE – Católica.
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