Desde há alguns meses (desde Maio) que raramente me desloco a Salvaterra de Magos. Por conseguinte, (quase todas) as notícias que (ob)tenho do concelho onde vivi ao longo de quase três décadas são-me transmitidas por colegas e amigos, pelo telefone ou por correio electrónico. Outras eu leio nos jornais da região, nomeadamente no semanário “O Mirante”, que se publica em Santarém.
Algumas notícias magoam-me.
Pela edição (de 09/11/12) daquele jornal para a Lezíria do Tejo, eu tomei conhecimento do falecimento do Dr. Marçal, Fernão Marçal Correia da Silva – um amigo, colega de trabalho no Centro de Saúde. Aposentara-se há alguns anos mas continuou a exercer a função de Médico de Família, com o reconhecimento da população.
Intermitentemente, substituiu a Autoridade de Saúde no exercício do cargo. No tempo em que aos TSA não era permitido legalmente o exercício daquelas funções (por delegação e restritamente na área da Saúde Ambiental) devíamos reunir com frequência. Todavia, para simplificarmos os procedimentos, tacitamente adoptámos um método pouco ortodoxo mas eficiente: eu, ou uma colega dos serviços administrativos, deixava no seu Gabinete a documentação (Pareceres Sanitários, Ofícios, Relatórios…) para despacho e quando nos encontrávamos, no Centro de Saúde ou acidentalmente num café, conversávamos sobre um ou outro caso susceptível de ser (nunca foi) objecto de alguma controvérsia.
O Dr. Marçal, depois de cerca de “53 anos” de exercício da profissão, faleceu “aos 80 anos, devido ao desenvolvimento de um tumor cerebral”. Ao funeral, que se realizou no Domingo (09/11/08), acorreu “cerca de um milhar de pessoas” - para lhe prestar uma derradeira homenagem.
Não voltaremos a saudar-nos, quando nos cruzávamos de carro, nem a tomar café em dois ou três balcões nos quais nos encontrávamos por acaso. Mas ficam na memória os muitos anos que partilhámos. Com amizade.
Algumas notícias magoam-me.
Pela edição (de 09/11/12) daquele jornal para a Lezíria do Tejo, eu tomei conhecimento do falecimento do Dr. Marçal, Fernão Marçal Correia da Silva – um amigo, colega de trabalho no Centro de Saúde. Aposentara-se há alguns anos mas continuou a exercer a função de Médico de Família, com o reconhecimento da população.
Intermitentemente, substituiu a Autoridade de Saúde no exercício do cargo. No tempo em que aos TSA não era permitido legalmente o exercício daquelas funções (por delegação e restritamente na área da Saúde Ambiental) devíamos reunir com frequência. Todavia, para simplificarmos os procedimentos, tacitamente adoptámos um método pouco ortodoxo mas eficiente: eu, ou uma colega dos serviços administrativos, deixava no seu Gabinete a documentação (Pareceres Sanitários, Ofícios, Relatórios…) para despacho e quando nos encontrávamos, no Centro de Saúde ou acidentalmente num café, conversávamos sobre um ou outro caso susceptível de ser (nunca foi) objecto de alguma controvérsia.
O Dr. Marçal, depois de cerca de “53 anos” de exercício da profissão, faleceu “aos 80 anos, devido ao desenvolvimento de um tumor cerebral”. Ao funeral, que se realizou no Domingo (09/11/08), acorreu “cerca de um milhar de pessoas” - para lhe prestar uma derradeira homenagem.
Não voltaremos a saudar-nos, quando nos cruzávamos de carro, nem a tomar café em dois ou três balcões nos quais nos encontrávamos por acaso. Mas ficam na memória os muitos anos que partilhámos. Com amizade.
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Ilustração: Fotografia recolhida (por scanner) em “O Mirante” (edição de 09/11/12).
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