Leio no “Expresso” – suplemento de “Economia” (edição de 09/05/23) – que a “Nestlé Waters abre fábrica em Coruche”. Será a quinta fábrica daquela empresa em Portugal e, como escreve Vítor Andrade, “fica junto à nascente dos Sobreiros, no concelho de Coruche, representa um investimento de € 7 milhões e vai criar 50 novos postos de trabalho”.
Mais à frente, prossegue aquele jornalista, “com a abertura da unidade de Coruche, onde funcionará também um centro nacional de reparação de máquinas watercooler (de refrigeração de água para consumo a copo), a Nestlé Waters Direct lança também uma nova marca: a Nestlé Selda (…)”.
Particularmente, eu já sabia da construção desta fábrica. Até porque em algumas das estradas por onde circulo quase diariamente encontro placas sinalizadoras para o local onde a fábrica foi construida. Mas o objecto deste “post” não consiste em divulgar a notícia. Tem uma outra causa: de acordo com a legislação em vigor, a qualidade da água deve ser continuamente objecto de Vigilância Sanitária, da competência do Serviço de Saúde Pública local.
Todavia, no ano passado, apesar ao longo de alguns meses ter assegurado a Vigilância Sanitária dos Sistemas de Abastecimento de Água para Consumo Humano, devido a doença do colega Moisés de Almeida, não tive formalmente a menor informação sobre aquela fábrica.
Alguma coisa falhou. O quê? – uma pergunta que deixo aos leitores do JSA…
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