“La Chronique”, de Gilles Marot, no Número 59 (Julho – Setembro, de 2008) da revista “Piscines – Le magazine pratique”, é um texto que deve merecer a atenção dos leitores do JSA, particularmente dos profissionais de Saúde Ambiental que, nos Centros de Saúde, desenvolvem programas de Vigilância Sanitária daqueles recintos de lazer.
Em duas páginas, tomando como referência as crianças, Gilles Marot analisa a segurança nas piscinas sob o ponto de vista do legislador (LOI Nº 2003-9 du 3 janvier 2003 relative à la sécurité des piscines) criticando a intervenção do estado no domínio da propriedade particular, comenta a segurança sob o ponto de vista do bom senso (conceito que pessoalmente temos muita dificuldade em aceitar, porque reflecte uma atitude cultural não-dinâmica), e conclui com algumas “Reflexões sobre os dispositivos de segurança normalizados” (tradução livre): - “alarme, barreira, cobertura e protecção”.
Na mesma revista - que inclui um CD (publicitário do Aquareva System) que em 3D , interactivo, possibilita aos interesados a personalização da piscina - ainda disponível nos pontos de venda (PVP, em Portugal: € 5,95) de jornais e revistas, há outros artigos e dossiers com indubitável interese; salientamos dois - “Pour un entretien facile de l'eau” e “La géothermie: une énergie renouvelable sous la terre” - e um suplemento “Les cahiers du Spa et du bien-être”.
Como sabemos, em Portugal não há legislação específica sobre Piscinas. Nem sobre Spas. E quanto mais tarde se publicar, mais difícil será a regularização do sector... e a acção dos técnicos a quem compete o exercício da vigilância sanitária. Será que deve prevalecer o "bom senso"? Ou o governo optará por filosofar..., perdão, por legislar sobre o "bom senso"?
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