2008-07-15

Um Encontro de TSA, Pedro Barroso e a Sensual Idade


Há uns anos, bastantes, talvez 20 (vinte), eu integrei uma comissão que assumiu a responsabilidade de organizar (admito que a designação fosse esta) um Encontro Nacional de Técnicos Sanitários, promovido pela Sub-Região de Saúde de Santarém (provavelmente, então, ainda seria Região de Saúde de Santarém), em Fátima.

O Encontro realizou-se. Todavia, eu afastei-me – ou fui afastado, o que terá sido mais provável – depois de estabelecermos contactos com algumas entidades que patrocinariam o Encontro. Que eu pretendia rigoroso, na selecção dos temas a tratar e das comunicações a apresentar. E exigente, na parte informal, de convívio.

Eu entendia que o tempo de convívio devia ter uma componente cultural, ser um pretexto para nos encontrarmos com pessoas relevantes no domínio da música. Da música e da poesia, da arte. Propus que contactássemos o Pedro Barroso, (então) professor do ensino secundário e autor e intérprete de cantigas cheias de vida, uma ou outra até com referências ecológicas. A minha proposta foi recusada.

Eu não fui a Fátima. Porque não condescendi em descer a fasquia; por conseguinte, não participei no Encontro. Do qual alguns colegas disseram maravilhas; outros nem tanto. O que sei é que do Encontro nada resultou: tudo ficou na mesma. Logo, se não produziu qualquer mudança, foi pouco mais que inútil. E não sei sequer quem é que convidaram “para animar o serão” (expressão que me dói).

Neste fim-de-semana, ao folhear jornais, deparei-me (no semanário “O Mirante") com uma entrevista ao Pedro Barroso. Na qual anuncia para breve a edição de “Sensual Idade” – um título que só por si justifica a audição. Mesmo por quem – e foi tanta gente! – que não o quis no Encontro de Técnicos Sanitários que se realizou em Fátima. Há, talvez, 20 anos…

Alguém se lembra, daquele Encontro?...

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