Fomos ao Fórum de Saúde Ambiental, aonde vamos quase diariamente (se a máquina não falhar) e o que lemos parece-nos, recorrendo a uma figura de retórica bastante vulgarizada, “chover no molhado”.
1. A nossa colaboração
A proposta inicial, apresentada por Paulo Martins, TSA, é interessante. No entanto, como lhe observámos, não acreditamos que seja viável a realização de um Encontro no qual a participação (designadamente dos TSA e dos alunos de EA) seja gratuita. Mas prometemos a nossa colaboração.
2. Comissão Organizadora
A realização de um Encontro envolve aspectos logísticos que não se compadecem com a boa vontade, apesar da legitimidade das causas e dos objectivos.
Será absolutamente necessário que se constitua uma comissão organizadora cujos elementos deverão revelar disponibilidade (inclusivamente material, com despesas que não serão ressarcidas) para se reunirem periodicamente, elaborarem o programa, estabelecerem contactos com as entidades que deverão estar representadas, seleccionarem um local para a realização do Encontro, obterem patrocínios que contribuam para a minimização dos custos, constituírem um grupo de trabalho que assegure o secretariado...
3. Almoço/jantar de trabalho
Para a preparação do Encontro, alguns TSA propuseram a realização de “almoços/jantares de trabalho”, iniciativa que o próprio Paulo Martins, TSA, contestou, observando que “Primeiro comemos (uma vez que ninguém se ouve e ninguém vai dizer nada sem primeiro comer) e depois falamos. Porque é que não passamos logo para a parte de falar? Não vejo, sinceramente, razão para um almoço/jantar”.
Nós somos apologistas dos almoços de trabalho. Frequentemente, é à mesa que encontramos a solução para alguns dos problemas de saúde ambiental que nos são expostos. No entanto, a experiência dita-nos que mais de quatro pessoas em volta de uma mesa depressa transformam a refeição num bom pretexto para cada uma debitar as suas competências no domínio da gastronomia. Um bom instante de convívio; de trabalho, porém, nada.
4. Encontro virtual
Nós reconhecemos que previamente à realização do Encontro de se devem definir, concretamente, os objectivos. E deve-se também saber, sobre as matérias que Paulo Martins sugeriu (ou sobre outras, que entretanto forem propostas), o que pensam e o que se propõem dizer os TSA (e os alunos de EA).
Para tanto, não será necessário esvaziarmos os bolsos para suportarmos as despesas associadas às deslocações e aos almoços ou jantares de trabalho.
A Internet possibilita-nos a realização dessas reuniões preparatórias praticamente sem custos. Basta que cada um de nós, profissional de saúde ambiental, seleccione um tema e o desenvolva. E o divulgue, mesmo em síntese, aqui no saudeambiental. Ou no Fórum de Saúde Ambiental.
5. Participação/intervenção
Aqui, no jornal de saudeambiental, os TSA interessados em participar activamente na organização do Encontro poderão enviar-nos para publicação o Resumo das comunicações sob a forma de um comentário (vd. “Como publicar um comentário”, para quem não souber lidar com o “comments”) ou por e-mail.
A publicação dos Resumos será um elemento significativo para todos nós avaliarmos a participação efectiva, isto é, activa dos TSA no Encontro.
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