2010-02-26

A chuva. Torrencial, também em Quelimane (Moçambique)


O Inverno tem sido trágico. Aqui em Portugal e um pouco por todo o mundo. O frio, o vento e a chuva (e também a neve, em alguns locais) persistem. Espalhando a dor e a desolação.

Há pouco, pelos noticiários televisivos de Portugal e de Espanha, soube que as previsões meteorológicas apontam para (durante a próxima noite) o agravamento do estado do tempo nas Canárias e na Galiza, com ventos ciclónicos e chuvas intensas. Chuvas e ventos que também assolarão a Madeira e a costa continental.

Anuncia-se a subida do nível da água nos rios - particularmente do Tambre e do Guadalquivir (em Espanha) e do Douro e do Tejo (em Portugal) - que em alguns pontos já transpuseram as margens e determinaram deslocação de pessoas para lugares seguros disponibilizados pela protecção civil.

Eu, nós, estamos informados e sabemos que dispomos de recursos sociais de protecção das populações e de auxílio às pessoas mais afectadas. O que não sucederá noutras regiões do mundo, onde, não sendo inverno, também chove calamitosamente e onde as populações apenas resistem às intempéries. Como sucede em Quelimane, na Zambézia - pelas notícias (que me doem) que me chegaram através do Diário de um Sociólogo (Carlos Serra, Maputo) –, uma cidade que as vicissitudes políticas castigaram com a pobreza…

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Ilustração: Fotografia recolhida em Diário de um Sociólogo.

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