A fonte das fotografias é semelhante a muitas (dezenas de) outras que existem em Portugal, na berma das estradas. Sendo de bica-aberta (isto é, de fluxo contínuo) são fontes procuradas por muita gente para se abastecer de água – natural, pelo facto de não cheirar a cloro, a substância desinfectante de quase toda a água distribuida pelos sistemas de abastecimento público. Entre essa gente, há, até, muitas pessoas que atribuem à água daquelas fontes potencialidades terapêuticas - um erro, eventualmente com consequências graves para a saúde, que nós (TSA e MSP) sempre intentámos prevenir.
No caso concreto da fonte das fotografias – na EN-114, antes da ponte sobre a Ribeira de Muge, no troço entre Almeirim e Raposa - há cerca de 30 (trinta) anos, eu, ainda na fase de estágio, colhi lá amostras cujo resultado analítico só permitia uma conclusão: - “Água Imprópria” (para consumo humano). O colega (TSA Arlindo, do Centro de Saúde de Almeirim) que eu acompanhava notificava a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a entidade responsável pela gestão da estrada (hoje Estradas de Portugal). Em vão. Com os escassos recursos então disponíveis, chegou a afixar na fonte, por cima das bicas, um Boletim de Análise protegido por uma capa de plástico para informação da população itinerante. Boletim que não tardava a desaparecer…
Agora, transcorridos quase 30 (trinta) anos, ao transitar naquele troço de estrada, reparei que na Fonte da Raposa foi afixado um sinal mais difícil de remover e bastante explícito sobre a qualidade da água. Finalmente!...
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Ilustração: Fotografias por Duarte d’Oliveira (2010, Janeiro).
No caso concreto da fonte das fotografias – na EN-114, antes da ponte sobre a Ribeira de Muge, no troço entre Almeirim e Raposa - há cerca de 30 (trinta) anos, eu, ainda na fase de estágio, colhi lá amostras cujo resultado analítico só permitia uma conclusão: - “Água Imprópria” (para consumo humano). O colega (TSA Arlindo, do Centro de Saúde de Almeirim) que eu acompanhava notificava a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a entidade responsável pela gestão da estrada (hoje Estradas de Portugal). Em vão. Com os escassos recursos então disponíveis, chegou a afixar na fonte, por cima das bicas, um Boletim de Análise protegido por uma capa de plástico para informação da população itinerante. Boletim que não tardava a desaparecer…
Agora, transcorridos quase 30 (trinta) anos, ao transitar naquele troço de estrada, reparei que na Fonte da Raposa foi afixado um sinal mais difícil de remover e bastante explícito sobre a qualidade da água. Finalmente!...
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Ilustração: Fotografias por Duarte d’Oliveira (2010, Janeiro).
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