À sexta-feira, pelas 20.00 horas, sempre que estou em casa, acompanho o noticiário da TVI apresentado pela Manuela Moura Guedes. Um noticiário que uns quantos “opinion makers” classificam de populista, subvalorizando a competência da jornalista e o tom marcadamente crítico com que relata e comenta alguns dos casos que são objecto de notícia.
Ontem (08/11/28), no final da habitual conversa com Vasco Pulido Valente – outra figura controversa que muita gente contesta mas que lê e ouve -, a Manuela Moura Guedes leu uma nota jornalística que entretanto recebera. Citando-a de memória, a notícia referia-se a um depoimento da Ministra da Educação. Maria de Lurdes Rodrigues terá dito que recebera uma carta de um aluno de uma escola do 1º ciclo, carta em que a criança, depois de referir que já dispunha de um computador “Magalhães”, afirmava que “quando for crescido quero ser do PS (Partido Socialista) ”. A Ministra da Educação terá comentado a carta dizendo: - “É tocante!”. E a Manuela Moura Guedes, com a ironia mordaz que a caracteriza, pediu ao seu interlocutor um comentário. Vasco Pulido Valente contorceu-se na cadeira e disse (cito-o de memória) qualquer coisa como: - “Manuela… O que queres que eu diga?... É tocante!...”
E o noticiário acabou, num ambiente de saudável exaltação do surrealismo político em que vivemos, particularmente no domínio da educação. Eu não me contive, e também comentei: – “De facto, é tocante!”…
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Ilustração: Imagem recolhida em O Anónimo
Ontem (08/11/28), no final da habitual conversa com Vasco Pulido Valente – outra figura controversa que muita gente contesta mas que lê e ouve -, a Manuela Moura Guedes leu uma nota jornalística que entretanto recebera. Citando-a de memória, a notícia referia-se a um depoimento da Ministra da Educação. Maria de Lurdes Rodrigues terá dito que recebera uma carta de um aluno de uma escola do 1º ciclo, carta em que a criança, depois de referir que já dispunha de um computador “Magalhães”, afirmava que “quando for crescido quero ser do PS (Partido Socialista) ”. A Ministra da Educação terá comentado a carta dizendo: - “É tocante!”. E a Manuela Moura Guedes, com a ironia mordaz que a caracteriza, pediu ao seu interlocutor um comentário. Vasco Pulido Valente contorceu-se na cadeira e disse (cito-o de memória) qualquer coisa como: - “Manuela… O que queres que eu diga?... É tocante!...”
E o noticiário acabou, num ambiente de saudável exaltação do surrealismo político em que vivemos, particularmente no domínio da educação. Eu não me contive, e também comentei: – “De facto, é tocante!”…
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Ilustração: Imagem recolhida em O Anónimo
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