O fio do horizonte será a fronteira espacial para além da qual a terra e o resto do universo prosseguem. “O Fio do Horizonte” foi o título escolhido por Eduardo Prado Coelho para as suas crónicas que diariamente publicou no “Público”, até 07/08/25. Pequenos textos, ora sobre acontecimentos triviais do quotidiano ora para nos sugerir um livro, um filme, uma voz – que eu depois procurava ler, ver e ouvir. Mas também para denunciar com souplesse irregularidades e para enaltecer com entusiasmo pequenas virtudes que tenderiam a ficar esquecidas. Nas últimas semanas, algumas das suas crónicas tiveram como cenário o meio hospitalar aonde a doença o conduzira. Para nos falar das pessoas, doentes e profissionais de saúde, da burocracia e das instalações. No seu modo peculiar de dizer, de escrever.
Faria bem o “Público” em juntar todas aquelas crónicas num livro. Agora que se passa um ano sobre a data em que pelo fio do horizonte o Eduardo Prado Coelho transpôs a fronteira da vida.
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Ilustração: Imagem recolhida em Estudante Digital
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