Na edição de 08/05/03, o semanário Expresso anunciou, na primeira página, em parangonas: - “Acabou a comida barata”. E na página 3, das duas dedicada à “Crise alimentar”, o título de um artigo (de Hélder C. Martins) é uma pergunta no mínimo inquietante: - “O pão vai tornar-se um produto de luxo?”.
Na mesma data, sendo “parte integrante da edição do Expresso”, foi distribuído o Nº 70 do jornal de Saúde Pública que – a propósito de Maio, Mês do Coração - propõe, em destaque, também na primeira página: – “Alimente-se bem e cuide do coração”.
Não se trata de criar humor negro, mas, apenas, de estabelecer uma relação de contraste para propormos uma reflexão sobre a prevenção da epidemia da fome. E para adoptarmos outros comportamentos, uma atitude política que radique na solidariedade. Que não se limite ao fim de semana em que decorre mais uma campanha para a angariação de alimentos, promovida pelo Banco Alimentar Contra a Fome, que posteriormente serão distribuídos pela população carenciada através de cerca de 1500 instituições de solidariedade social.
Porque, como disse Lino Maia (Público, edição de 08/05/04), presidente da CNIS, Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, “contrariamente ao discurso oficial que faz passar a ideia que estamos num país de maravilhas, hoje estamos melhor do que amanhã porque as perspectivas não são nada animadoras”.
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Ilustração: Fotografia recolhida em Cidadão do Mundo.
Na mesma data, sendo “parte integrante da edição do Expresso”, foi distribuído o Nº 70 do jornal de Saúde Pública que – a propósito de Maio, Mês do Coração - propõe, em destaque, também na primeira página: – “Alimente-se bem e cuide do coração”.
Não se trata de criar humor negro, mas, apenas, de estabelecer uma relação de contraste para propormos uma reflexão sobre a prevenção da epidemia da fome. E para adoptarmos outros comportamentos, uma atitude política que radique na solidariedade. Que não se limite ao fim de semana em que decorre mais uma campanha para a angariação de alimentos, promovida pelo Banco Alimentar Contra a Fome, que posteriormente serão distribuídos pela população carenciada através de cerca de 1500 instituições de solidariedade social.
Porque, como disse Lino Maia (Público, edição de 08/05/04), presidente da CNIS, Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, “contrariamente ao discurso oficial que faz passar a ideia que estamos num país de maravilhas, hoje estamos melhor do que amanhã porque as perspectivas não são nada animadoras”.
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Ilustração: Fotografia recolhida em Cidadão do Mundo.
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