No Dia Mundial da Saúde, a DGS, Direcção-Geral da Saúde, anunciou a criação da REVIVE, Rede de Vigilância de Vectores, para – como escreve Teresa Firmino, no Público (edição de 08(04/18, página 7) – se “detectar o aparecimento em Portugal de mosquitos infectados com doenças como a Malária, o Dengue e a Febre do Nilo Ocidental”.
Em Portugal, esclarece aquela jornalista, hoje “nenhuma destas doenças é transmissível”. Todavia, acrescenta, o objectivo da REVIVE consiste em “detectar os primeiros sinais da sua chegada”. Uma acção que envolve a participação de “cinquenta técnicos de saúde ambiental”, que, no terreno, “depois de terem recebido formação no INSA”, estarão “prontos para montar armadilhas de mosquitos pelo país”.
Há talvez duas dezenas de anos, no âmbito de um Programa também conduzido pela DGS, nós participámos em acções semelhantes – com tempo, localizaríamos os respectivos diplomas – mas com objectivos diferentes: testar, de modo cego, a eficácia de insecticidas. Revivendo esse tempo, lembramo-nos de alguns colegas que se especializaram na captura de insectos com o recurso a…. tubos de ensaio.
Hoje, o método será mais sofisticado. De acordo com a jornalista, Teresa Firmino, “as armadilhas funcionam com uma ventoinha e gelo seco (dióxido de carbono congelado)” Porque, como explicou José Robalo, Subdirector geral da saúde, “o gelo seco atrai os mosquitos e a ventoinha puxa-os para dentro de um saco”. Depois, provavelmente dentro do saco, os mosquitos serão transportados para o INSA onde serão identificados e objecto de análise para se saber se serão vectores de alguma doença.
Se nos permitem uma picada de ironia, podemos concluir que (para a prevenção de doenças associadas às alterações climáticas) abriu a época de caça aos mosquitos. Reservada aos TSA….
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Ilustração: Imagem recolhida em INSA.
Em Portugal, esclarece aquela jornalista, hoje “nenhuma destas doenças é transmissível”. Todavia, acrescenta, o objectivo da REVIVE consiste em “detectar os primeiros sinais da sua chegada”. Uma acção que envolve a participação de “cinquenta técnicos de saúde ambiental”, que, no terreno, “depois de terem recebido formação no INSA”, estarão “prontos para montar armadilhas de mosquitos pelo país”.
Há talvez duas dezenas de anos, no âmbito de um Programa também conduzido pela DGS, nós participámos em acções semelhantes – com tempo, localizaríamos os respectivos diplomas – mas com objectivos diferentes: testar, de modo cego, a eficácia de insecticidas. Revivendo esse tempo, lembramo-nos de alguns colegas que se especializaram na captura de insectos com o recurso a…. tubos de ensaio.
Hoje, o método será mais sofisticado. De acordo com a jornalista, Teresa Firmino, “as armadilhas funcionam com uma ventoinha e gelo seco (dióxido de carbono congelado)” Porque, como explicou José Robalo, Subdirector geral da saúde, “o gelo seco atrai os mosquitos e a ventoinha puxa-os para dentro de um saco”. Depois, provavelmente dentro do saco, os mosquitos serão transportados para o INSA onde serão identificados e objecto de análise para se saber se serão vectores de alguma doença.
Se nos permitem uma picada de ironia, podemos concluir que (para a prevenção de doenças associadas às alterações climáticas) abriu a época de caça aos mosquitos. Reservada aos TSA….
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Ilustração: Imagem recolhida em INSA.
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