2008-04-17

Falta de sabão ou Falta de Higiene?


Um leitor do Público escreve, na Tribuna do Cidadão (edição de Lisboa, de 08/04/13), que “Nos sanitários de muitos cafés, pastelarias e tascos do nosso país não há normalmente sabão para lavar as mãos”. E comenta: - “Estamos perante falta de higiene, aliada, muitas vezes, a uma mesquinha economia de retrete, praticada pelos proprietários destes estabelecimentos”. Depois, ao finalizar, reclama: - "O uso obrigatório – por lei (atenção PS!) – de sabão nos sanitários das casas de comidas e bebidas penso que poderia ajudar a melhorar os hábitos de higiene dos portugueses. Estarei a ser excessivo?”.

Nós entendemos que o leitor do Público – e os leitores do JSA – deve, naquelas circunstâncias:

- Comunicar a falta de sabão – líquido ou em gel, disponibilizado por um distribuidor – ao gerente/proprietário do estabelecimento; ou, se a resposta for desfavorável,

– Registar a ocorrência no "Livro de Reclamações"; ou,

- Optar por frequentar outro estabelecimento, no qual se cumpram as boas práticas de higiene.

Por uma razão básica: os melhores agentes promotores de higiene nos estabelecimentos – no caso, de bebidas e restauração – são os clientes.

E ainda por outra, fundamentada em muitos anos de exercício profissional e muitos mais de vida: se nas IS, Instalações Sanitárias, (apesar da falta de civismo de alguns clientes) há falta de higiene, na cozinha não haverá mais….


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Ilustração: Desenho recolhido em Portal Saúde Campinas
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ND: Dispõe o Número 1, do Artigo 32º. - Estado das instalações e equipamento, do Decreto-Lei Nº. 168/97, de 4 de Julho – alterado pelo Decreto-Lei Nº. 57/2002, de 11 de Março, que "As estruturas, as instalações e o equipamento dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas devem funcionar em boas condições e ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene, por forma a evitar que seja posta em perigo a saúde dos seus utentes".

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