2005-12-09

Qualidade do ar nas escolas

No blogue Ficheiros Discretos recolhemos esta notícia sobre o estudo, coordenado por Olga Mayan, “Qualidade Ambiental nos Estabelecimentos de Ensino do 1º Ciclo Básico e Alterações no Estado de Saúde das Crianças” oportunamente apresentado na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, e que (aparentemente) ainda não está disponível on-line.

"A qualidade do ar respirado pelas crianças do Ensino Básico é uma das causas do mau aproveitamento escolar e do absentismo dos estudantes. Estas conclusões foram ontem apresentadas na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, pelo grupo de investigadoras do estudo Qualidade Ambiental nos Estabelecimentos de Ensino do 1º Ciclo Básico e Alterações no Estado de saúde das Crianças”.

A investigação, pioneira neste tipo de estudo, centrou-se em 16 escolas públicas do distrito do Porto – foram avaliadas escolas do Porto, Vila Real, Vila do Conde e Matosinhos – com o objectivo de avaliar o nível de poluição química e biológica existente no interior das escolas, percebendo qual a implicação daqueles valores na saúde respiratória das crianças.

Os dados, que estão a ser recolhidos desde o final do ano passado, mostram níveis de poluição no ar superior aos considerados aceitáveis, notando-se maior incidência de poluição nas escolas situadas em zonas urbanas. As consequências daquela qualidade de ar reflectem-se no aumento de patologias respiratórias, tais como rinite, pieira ou asma.
O deficiente estado de conservação do estabelecimento, o uso de produtos de limpeza e de higiene impróprios, problemas na ventilação e no arejamento do espaço e a proximidade de ruas de tráfego intenso ou zonas industriais foram alguns dos apontados pelas investigadoras como responsáveis pelos resultados apurados.

A conclusão do projecto está prevista para 2007, onde será entregue às escolas o respectivo relatório de avaliação, assim como um conjunto de recomendações e medidas correctoras, afinal um "simples gestos como acender uma vela ou um ambientador fazem diferença no ar respirado", melhorando o conforto de alunos e professores, alerta Olga Mayan, coordenadora do estudo, em declarações ao Jornal de Notícias. O estudo é da responsabilidade do Centro de Saúde Ambiental e Ocupacional do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, em parceria com a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, o Centro Regional de Saúde Pública e as câmaras municipais das áreas.

Outras Fontes:

Público."
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Ilustração recolhida em: www.abiquim.org.br

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