As alterações climáticas a que assistimos, talvez se devam à poluição atmosférica. Confessamos a nossa ignorância: em concreto, nós não sabemos a causa. Haverá decerto múltiplas causas. O que sabemos é que muito provavelmente nós ainda só estamos na fase inicial de todo o processo. Não tarda e nós, aqui em Portugal, não teremos água. Para satisfazer as nossas necessidades, individuais e comunitárias. E sem água...
Mantendo-nos na perspectiva de ignorantes, consideramos que o problema do abastecimento de água, indispensável para a sobrevivência da espécie humana, exige que, a par das medidas que se adoptaram para se evitar o desperdício e se reduzir o consumo (medidas que deverão ser progressivamente cada vez mais rigorosas), se intensifique a pesquisa de outras soluções. A dessalinização da água do mar, por exemplo, é uma solução – aliás, preconizada pelo UNEP para a região de Almeria, no sul de Espanha.
Parece-nos básico que atingimos um ponto em que, por diferentes razões (económicas, políticas, sociais), nós não dominamos as alterações climáticas. Definitivamente, não será um ponto sem retorno. Todavia, as medidas que se adoptaram para diminuir as emissões gasosas para a atmosfera, tendentes a reduzir o efeito de estufa e a destruição da camada de ozono, são obviamente insignificantes.
Resta-nos tomar consciência dos problemas ambientais, de que só temos uma terra (“que nos foi emprestada pelos nossos filhos”, como afirmou Petra Kleine) e de procurar alternativas. Para sobrevivermos. Antes de todos nós sermos biocibs. Só aparentemente humanos...
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