A voz de Adriano, Adriano Correia de Oliveira. Comecei a ouvi-la cedo, no final da adolescência, nos serões marginais. Primeiro, nos fados e nas baladas de Coimbra. Depois, nas cantigas ditas de intervenção. Com palavras do Manuel Alegre e do Manuel da Fonseca. Mas também do António Gedeão, e de outros.
De outros, pela sua voz ouvi um dos mais belos textos da poesia portuguesa - a cantiga de amigo “Partindo-se”, de João Roiz Castelo Branco: - “Senhora, partem tão tristes/meus olhos por vós, meu bem (…)” – e a “Trova do vento que passa”, de Manuel Alegre, que marcou a resistência à opressão do regime salazarento: - “Pergunto ao vento que passa/ Notícias do meu país / E o vento cala a desgraça (…)”.
O Adriano faleceu em 1982, em 16 de Outubro. Há precisamente 25 anos, um quarto de século. Todavia, a sua voz persiste.
De outros, pela sua voz ouvi um dos mais belos textos da poesia portuguesa - a cantiga de amigo “Partindo-se”, de João Roiz Castelo Branco: - “Senhora, partem tão tristes/meus olhos por vós, meu bem (…)” – e a “Trova do vento que passa”, de Manuel Alegre, que marcou a resistência à opressão do regime salazarento: - “Pergunto ao vento que passa/ Notícias do meu país / E o vento cala a desgraça (…)”.
O Adriano faleceu em 1982, em 16 de Outubro. Há precisamente 25 anos, um quarto de século. Todavia, a sua voz persiste.
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Ilustração: Quadro de António Carmo, recolhido em http://adriano.esenviseu.net/index.asp
Ilustração: Quadro de António Carmo, recolhido em http://adriano.esenviseu.net/index.asp
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